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Casa Branca avaliará museus em Washington para eliminar narrativas 'partidárias'
Casa Branca avaliará museus em Washington para eliminar narrativas 'partidárias' / foto: Daniel Slim - AFP/Arquivos

Casa Branca avaliará museus em Washington para eliminar narrativas 'partidárias'

A Casa Branca ordenou uma avaliação das exibições dos principais museus em Washington para afirmar seu "alinhamento" com a visão dos Estados Unidos promovida pelo presidente Donald Trump e "eliminar as narrativas divisórias ou partidárias".

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Desde que voltou à Casa Branca em janeiro, o presidente busca controlar as principais instituições culturais do país, ao mesmo tempo que reduziu o financiamento para as artes e as humanidades.

A análise incluirá as exposições, os textos, a conservação ou até mesmo a programação de oito museus de Washington geridos pela prestigiosa Smithsonian Institution, que conta com uma vasta rede de museus que abriga milhões de objetos expostos ao público.

A administração realizará uma "revisão interna exaustiva de determinados museus e exibições Smithsonian", indica uma carta publicada na terça-feira no site da Casa Branca dirigida ao secretário da instituição, Lonnie Bunch.

"Essa iniciativa pretende garantir um alinhamento com as diretivas do presidente de celebrar o excepcionalismo americano, eliminar as narrativas divisórias ou partidárias e restaurar a confiança em nossas instituições culturais compartilhadas", aponta o texto.

A revisão será aplicada a oito grandes museus, incluindo o Museu Nacional de História Americana, o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana e o Museu Nacional do Indígena Americano.

Será avaliado "o tom, marco histórico e alinhamento com os ideais americanos" das exibições, materiais educacionais e o conteúdo digital, antes das celebrações do 250º aniversário da independência dos Estados Unidos em 2026.

O Smithsonian informou à AFP nesta quarta-feira que seu trabalho se baseia em um profundo compromisso com a excelência acadêmica, pesquisa rigorosa e apresentação precisa e objetiva da história".

"Revisamos a carta com esse compromisso em mente (...) e continuaremos colaborando construtivamente com a Casa Branca, o Congresso e nosso conselho de regentes", acrescentou.

P.Gil--BT